Para aqueles que acompanharam (e contribuiram com) a saga do Boto, de Fellipe Redó, que foi viabilizado graças à uma iniciativa inédita de crowdfunding, a concretização do sonho é a parte mais importante.
Seu construtor e idealizador da ideia, o próprio Fellipe, dá mostras constantes aos apoiadores e seguidores sobre o transcorrer da obra, através de um diário que já está em sua quarta edição, todos escritos pelo próprio construtor, numa iniciativa sincera de mostrar suas dificuldades e conquistas e também de incentivo espontâneo a todos os que de alguma forma podem se inspirar em sua empreitada.
O BRANA decidiu por começar então a divulgar esse diário à medida que a obra evolui nas instalações do estaleiro adaptado pelo Fellipe dentro da fábrica Artes&Ofícios, também parceira do BRANA.
Confira abaixo a reprodução dos quatro primeiros relatos escritos pelo Fellipe e siga a sua jornada em direção à concretização desse projeto.
“DIÁRIO DE BORDO #01 OU A PRAÇA É NOSSA!
Após bem sucedia campanha do Boto, eis que começamos a segunda etapa do nosso trabalho!
Praça é o nome que se dá para o seu espaço na oficina. Eu dei a sorte de encontrar o local ideal, onde terei todas as ferramentas de que necessito, acompanhado de pessoas incríveis como Caio De Paula Abi-Ramia e Pedro Badah Chagas neste co-working chamado Semente.
A oficina fica dentro de outro espaço ainda maior e super versátil chamado Artes e Ofícios aqui no bairro imperial de São Cristóvão. Este será o estaleiro onde construirei o Boto do início, tirado desenho do plano. Hoje chegaram as primeiras placas de compensado naval para a construção do costado e do fundo. Além do Boto precisarei terminar de construir outro barco similar a ele, oportunamente chamado de “Primeiramente”. Risos. E de mais três botes menores que estão na linha de montagem, entre eles o Tatuí (nosso segundo barco). Dito isso, nossa Praça esta aberta à visitação e claro, afoita para aquela força, mão na massa que será super bem vinda!
Este projeto tem apoio do estaleiro escola BRANA com supervisão técnica de Luiz Felipe Guaycuru e Cassio Neres.“
Texto: Fellipe Redó