[P256] Day Sailer MV 25 – Projeto

Day Sailer MV 25

Especificações:
Comprimento total (LOA) – 7,600 m
Comprimento da Linha d’água (LWL) – 7,550 m
Boca (Beam) – 2,100 m
Calado (Draft) – 0,200 m
Pontal (Depth) – 0,814 m

Pensando no mercado de veleiros para o ensino de navegação à vela e em associação com o velejador olímpico Eduardo Penido diretor da MaxiVela, resolvemos criar uma nova opção: um barco capaz de levar 11 pessoas em treinamento tanto em águas abrigadas como em mar aberto, o Day Sailer MV 25.

O casco possui um V moderado, semiplanador destinado ao ensino da vela por escolas de velas e clubes náuticos, sem abrir mão de velocidade e muita emoção, afinal, quem disse que um barco escola tem que ser lento?

O MV 25 pode levar com conforto 10 alunos e 1 instrutor, e é indicado para regiões com vento forte.

Se considerarmos que com apenas um barco levamos 11 velejadores com o instrutor e um motor de popa, o seu custo se torna mais accessível do que 10 pequenos veleiros e um instrutor com mais um bote inflável.

Outro ponto positivo é a possibilidade de ensinarmos o esporte da vela como um esporte coletivo. Uma equipe. Quando nas escolinhas de vela, são usados veleiros para 1 único velejador, nota-se que o aluno torna-se mais egocêntrico. Uma das vantagens do escaler é que podemos desenvolver o espírito de equipe.

É claro que em um veleiro de 1 tripulante a sensibilidade individual e a capacidade de navegar se desenvolve mais, daí o escaler ser mais uma opção dentro deste universo. Ele não substitui veleiros menores, apenas completa a formação do velejador.

Esta concepção segue o modelo adotado em alguns paises europeus para o ensino da vela. Possui 2 mastros e 1 gurupés, permitindo a utilização de 2 velas grandes, uma buja, gennaker ou balão.

O casco possui cockpit auto-esgotante, flutuabilidade positiva, ou seja, mesmo cheio de água não afunda. O convés é totalmente aberto com muito espaço para as manobras. Ao longo de toda a extensão dos bancos, existe um passa-mão de madeira envernizada (opcionalmente de fibra) que dá ao mesmo tempo uma estética diferenciada e uma maior segurança para os velejadores.

Na realidade com esse barco é possível ao aluno aprender a manobrar com todas as velas que normalmente equipam um veleiro de oceano, e não apenas a vela grande como costuma ocorrer nos barcos normalmente usados no Brasil.

O primeiro barco foi para a água no início de 2004, sendo grande a expectativa de aceitação pelo mercado. A velocidade alcançada, estabilidade e a segurança são os pontos fortes.

A bolina possui um bulbo com 150 Kg de chumbo, para auxiliar na estabilidade e melhorar no desempenho hidrodinâmico.

Na sua construção são usados materiais convencionais como fibras de vidro bidirecionais, mantas e resina poliéster isofitálica e ortofitálica visando um barco forte e de baixo custo.

Para aqueles que desejarem usá-lo para pescarias de fim de semana ou mesmo profissional, existe uma versão que é vendida sem os mastros e com arranjo interno para essa finalidade. Pronto para receber um motor diesel de centro, e muito, muito espaço para os peixes e depósito
de gelo.

No momento a classe MV 25 está em fase de implantação assim como também a sua regra.

Designer/Projetista: Ronaldo Fazanelli Migueis